Era uma menina feliz, como tantas outras. Tinha amigos e namorados, como tantas outras. Sorria, cantava, pulava e dançava, como tantas outras. Mas nessa menina havia algo de diferente.
Seus amigos a olhavam e a percebiam distante, séria, quase estóica. Ao ser questionada respondia apenas:
_Estou pensando.
Seus pensamentos não eram triviais, pueris ou fúteis, eram pensamentos profundos, distantes. O que ela pensava era segredo dela. Ela sabia, e isso bastava. Pra que conversas se ninguém a entenderia? Sabia ser todo o seu pensamento subjetivo demais para qualquer outro.
Ela tinha necessidade de amigos, de pessoas que lhe fizessem sentir alegria. Necessidade de sair, cantar, pular e dançar, de viajar. Tinha necessidade de acreditar que era feliz. Mas essa menina também tinha necessidade de solidão.
Ao ficar só logo percebia a solidão existencial. Se via só no mundo. Sabia que era essencialmente só! Qualquer pessoa, por mais perto fisicamente que estivesse, estava distante anos-luz. Ela, apenas ela, é todo um universo, um universo distante de todos os outros, um universo distante que só quer viver e ser feliz. A consciência de sua solidão não a deixa.
A menina dos pensamentos distantes era só e sabia disso, como poucas outras.
Seus amigos a olhavam e a percebiam distante, séria, quase estóica. Ao ser questionada respondia apenas:
_Estou pensando.
Seus pensamentos não eram triviais, pueris ou fúteis, eram pensamentos profundos, distantes. O que ela pensava era segredo dela. Ela sabia, e isso bastava. Pra que conversas se ninguém a entenderia? Sabia ser todo o seu pensamento subjetivo demais para qualquer outro.
Ela tinha necessidade de amigos, de pessoas que lhe fizessem sentir alegria. Necessidade de sair, cantar, pular e dançar, de viajar. Tinha necessidade de acreditar que era feliz. Mas essa menina também tinha necessidade de solidão.
Ao ficar só logo percebia a solidão existencial. Se via só no mundo. Sabia que era essencialmente só! Qualquer pessoa, por mais perto fisicamente que estivesse, estava distante anos-luz. Ela, apenas ela, é todo um universo, um universo distante de todos os outros, um universo distante que só quer viver e ser feliz. A consciência de sua solidão não a deixa.
A menina dos pensamentos distantes era só e sabia disso, como poucas outras.
18 comentários:
Com ceteza ela era feliz...como poucas outras...
Tadinha deela =/
Eo naum queeria ser ela por nada nesse mundo
texto triste e profundo... rsrs
Mas gosteei, gosteei ^^
Mas como há de ser só , se seu pensamento com ela ainda anda?
E assim,não há de ser a companhia mas exata e precisa que a de qualquer outrem?
"A menina dos pensamentos distantes" esquecera que jamais fora só.
Esquecera mesmo??
Então ela e seu pensamento são coisas diferentes, coisas que complementam uma a outra? Acho que não...
Não há uma separação entre a menina e seus pensamentos, ela é uma unidade psicofísica, e como tal, de certa forma, está só...
Se há uma coisa que eu aprendi de fato vendo Donnie Darko foi o que a Vovó Morte ensinou: toda criatura na superfície do planeta morre sozinha.
texto profundo mas naum triste ela era feliz a solidão é necessária...gostei...muito legal, dez!
Amei o texto! Boa escolha de palavras.
Parece até que estava falando da sua sobrinha aqui. XD
Isso mostra que voce tem boa sensibilidade, tio.
Quero ler os proximos.
Beijinho ;*
TAh muito Foda..
Muito bom...msm..
Sério, conta como são algumas pessoas..
E me faz lembrar em outras...
Continue assim....FILOSOFANDO!!!!
rsrs...kkkk
"-houve um erro,porque ela nunca precisou ou precisa de amigos que a fizessem feliz ...é por isso que ela pensa tanto..toda felicidade anda saindo de dentro pra fora,deve ser insatisfação,ou até mesmo egocentrismo...mas uma coisa vc está certo,nas verdade em várias coisas,mas ressalto apenas uma:"Qualquer pessoa,por mais perto fisicamente que estivesse,estava distante anos-luz.Ela,apenas ela,é todo um universo"...
obs:nunca menti,quando te disse que vc escreve bem,até melhor que a kekel!
Qualquer pessoa, mesmo que só, precisa estar em contato com outras, ninguém vive em completo isolamento - isolamento é diferente de solidão. Uma vez Aristótele disse que "para se viver sozinho deve-se ser um animal ou um deus". Faz parte não só da natureza, mas também da condição humana viver em sociedade, seja grande ou pequena, formada por amigos ou por toda a humanidade. Claro que "Ela, apenas ela, é todo um universo", completo e independente, porém vivendo na era moderna, se torna impossível ausência tanto desse contato como da necessidade desse contato.
Imagine-se só... sem contato ou conversa com ninguém, por toda a eternidade. Foi nesse sentido que disse que a menina, como todos, "precisa de amigos".
Claro q você sabe muito melhor o que se passa com essa menina, só quis mostrar o que diz dizer ao escrever texto ;)
"Deve ser insatisfação, ou atpe mesmo egocentrismo", insatisfação com o que, com as outras pessoas??
p.s.: Obrigado pela observação, embora eu não concorde...srsr
Muiito linda !
tudoo aver comiigo ^^
Hehe..boa tentativa Rafa de passar despercebido..
Infelimente não posso concordar com a Tamyres, não desta vez. A menina sempre esteve só realmente. Mas quem vai dizer que ser só é ruim? 'Não há consciência mais plena da existência do que quando estamos sós. É com frio da solidão que adermos. Nossa melhor escolha resulta deste olhar mais profundo para o abismo.'
Ana
Concordo plenamente Ana, "não há consciÇencia mais plena da existência do que quando estamos sós." ;)
Mas, me diz, o que eu tentei fazer passar por despercebido?? ^o)
Outra boa tentativa de me fazer falar aquilo que você deseja ouvir. Agindo assim, chega até se parecer com a 'menina' dos pensamentos distantes. Hehe. Mas, com toda certeza você chegou mais perto do abismo do que ela poderia chegar. A solidão consegue produzir sentimentos tão nobres como a mais perfeita das construções da felicidade. Não se pode saber o que é solidão sem ter estado uma única vez na beira de um penhasco na cia apenas dos seus maiores medos. Não se pode saber o que é morrer ainda em vida quando o ar lhe falta por escolha própria.
Não se pode saber o que é dor de verdade sem se ter renunciado ao amor por 1000 vezes seguidas.
Quem vai dizer o que é o soluço de um pranto sem saber como um instante de segundo é que se deseja como comprimento de uma vida....Quem é que vai saber da menina? ... quem é que vai saber de você?
Ana,Ana, Ana... Não posso dizer que foi uma tentativa malograda, essa sua de dizer quem é a menina. Admito algumas semelhanças, mas confeso-lhe(e digo a verdade) que não era em mim que pensava ao escrever esse texto.
A menina existe, porém não sou eu. Claro que não existe pessoa mais indicada que você para perceber coisas ditas no velamento de meus textos, por isso logrou encontrar-me.
No fim são realmente duas perguntas: "quem vaqi saber da menina?" e "Quem vai saber de mim?". Somos pessoas diferentes, semelhantes em alguns pontos, porém bastante difetentes.
Ora Rafael, mas quem disse que eu disse que você é menina. Você quem está dizendo...eu fiz questão de desvincular as duas personalidades. na verdade eu acho que você estava tão aflito em me ver escrever que você era a tal menina que acabou provacando mais um dos seus tantos 'atos falhos'. Não vou me extender, mas deixo um conselho..cuide para que o seu inconsciente não fale por você...Não quando você faz questão de ser lido e não interpretado
Ana, isso foi o que você disse desde o almoço daquele dia...
Oi shimodaaaa *.*
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