Ele não entendia como acontecia. Poderia um ato, um pensamento, uma possibilidade de ato ou pensamento acabar com um sentimento? Um sentimento forte! Arrebatador!, e... inexistente... Em apenas um momento pode acabar todo um sentimento? Ele não acabou; metamorfoseou-se! O que era antes, ele não sabia. Poderia ser uma paixão, um amor... Certamente seria, se ele assim permitisse. Mas não o fez. Com razão? Tornou-se agora impossível saber. Transformou-se em um vazio no estômago e um aperto frio e dolorido no peito. Às vezes o que sentia era... nada.
Queria entender como isso aconteceu, queria saber como podia dominar assim seus sentimentos, queria poder fazê-lo quando bem entendesse, mas não podia. Porque bem sabia que esse domínio não existia. Não para ele. Ele não dominava seus sentimentos, não podia dominá-los. Acabou com um sentimento, extinguiu-o de um dia para o outro? Jamais! Sabia que só havia se protegido, protegeu-se contra o sofrimento e sabia também que nada havia feito, ele nunca controlou um décimo do que idealizava controlar, o controle esteve com os sentimentos desde o início, um apenas sobrepôs-se a outro.
Ficou feliz em perceber isso, pois percebendo, sentiu-se, uma vez mais, vivo! Sabia-se amando. Sabia ser impotente contra esse sentimento. Foi escolha sua: ele quis sentir! E sabia que, querendo, sentiria. Pois aquela não era uma pessoa qualquer. Não sabia como funcionava para as outras pessoas, mas para ele... para ele, ela era tudo o que se poderia esperar. Sabia não ser real, sabia que era cegado pelos sentimentos, sabia que era uma menina como outras, mas sabia não poder lutar contra isso.
Perguntava-se se era o único a perguntar-se...
Queria entender como isso aconteceu, queria saber como podia dominar assim seus sentimentos, queria poder fazê-lo quando bem entendesse, mas não podia. Porque bem sabia que esse domínio não existia. Não para ele. Ele não dominava seus sentimentos, não podia dominá-los. Acabou com um sentimento, extinguiu-o de um dia para o outro? Jamais! Sabia que só havia se protegido, protegeu-se contra o sofrimento e sabia também que nada havia feito, ele nunca controlou um décimo do que idealizava controlar, o controle esteve com os sentimentos desde o início, um apenas sobrepôs-se a outro.
Ficou feliz em perceber isso, pois percebendo, sentiu-se, uma vez mais, vivo! Sabia-se amando. Sabia ser impotente contra esse sentimento. Foi escolha sua: ele quis sentir! E sabia que, querendo, sentiria. Pois aquela não era uma pessoa qualquer. Não sabia como funcionava para as outras pessoas, mas para ele... para ele, ela era tudo o que se poderia esperar. Sabia não ser real, sabia que era cegado pelos sentimentos, sabia que era uma menina como outras, mas sabia não poder lutar contra isso.
Perguntava-se se era o único a perguntar-se...