sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quem?


Mas, não! Não me fale do eterno fluir! Conheço-o bem1 não sou “o mesmo ontem, hoje e sempre”. Tão pouco ambiciono sê-lo. Porém, quem sabe, talvez exista mesmo uma essência daquilo que sou. Não uma essência no sentido aristotélico do termo, uma essência que me desmembre em atributos essenciais e acidentais, pois que haveria de acidental e mim!? Tudo aquilo que faz parte de mim, por menor que seja, sou eu! Não pode ser considerado contingente ao meu ser!

Mas uma essência no sentido existencialista do termo: “nós somos aquilo que projetamos ser”. Não uma essência pré-determinada, uma essência que construímos enquanto somos.

Preciso conhecer a essência que criei...



(Crise existencial é foda!)